sábado, 7 de junho de 2008

Moda de 1968



Modelos:Bruno Lins e Dhiéssica Duarte
Produção:Wanessa Baptista
Fotógrafa:Isabel Lins





"1968" foi um ano louco e enigmático do nosso século.Pois ninguém o previu e nem aquelas pessoas que viveram e participaram não entenderam o que ocorreu,nesse ano os jovens ficaram insatisfeitos e varreu o mundo em todas as direções."Primavera dos Povos " era iniciada em fevereiro em Paris ,e espalhou-se por quase todas as capitas e grandes cidades da Europa,chegando no Recife no Brasil.

Tornou-se um ano mitico pois "1968" foi o ponto de partida de tranformações éticas,políticas,sexuais e comportamentais que afetaram as sociedades da época,e seria o marco para os movimentos feministas ,das organizações não-governamentais (ONGs) e dos defensores dos direitos humanos.E que isso frustou muita gente também ,pois a não realizações dos seus sonhos "da imaginação chegando ao poder",fez com que os jovens entrassem no consumo de drogas,ou entrasse na violência.

E em 1968 a moda estava quente,mais nada de vestidos rodados e coques comportados.Os jovens exuberantes e desafiadores,a moda do fim dos anos 60 refletia o espírito livre da época.A moda pode ser lembrada como o reinado da rebeldia e da juventude,e a moda espalhou o desejo de roptura com tudo o que era tradicional.

Os homens usavam jaquetas sem colarinho de tecidos sintéticos,calças justas,blusas com gola rolet e as batas coloridas do movimento hippie começaram a aparecer.Já com as meninas e mulheres a minissaia,que foi inventada na década de 60 pela estilista inglesa Mary Quant,tomava as ruas e era usada com botas de cano longo e blusas justas.E os vestidos tubinhos e as estampas psicodélicas também faziam muito sucesso entre as mulheres.Tomando o lugar das mulheres de curvas voluptuosas dos anos 50 as musas do fim da década de 60 e eram mais esguias com olhos grandes (e bem marcados pela maquiagem).

Twggi,a modelo que é até hoje símbolo da magreza,se tornou um ícone fashion e Audrey Hepburn era sinônimo de elegância. No Brasil a cantora Wanderlea era imitada por milhares de jovens.

E os cabelos rebeldes,também tinham seu lugar na moda,o mais conhecido estilo Toni Tornado ,marcou aquela época de 68 ,lançado pelo cantor com o mesmo nome.E um simples toque nos cabelos,auxiliados por um pente de ferro longos,permitia uma cabeleira inclinada despertando a atenção daqueles que achavam o estilo diferente e subversivo.E contraponto as franjinhas,algumas mulheres se esbaldavam com o penteado irreverente de Elza Soares que tão diferente do estilo Toni Tornado.

E para os cidadãos comuns,algumas vezes,a maneira de pentear os cabelos,era motivo de ser barrado pela polícia e era preciso se identificar mostrando preferencialmente a carteira de trabalho assinada e se não convencesse que era um cidadão de bem ,era detido na hora e ficava três dias sob investigação polícil.

E a moda de todos os dias, Maria Cândida tinha 22 anos em 1968 e lembra de um lado menos glamouroso dessa época "Para fixar os topetes altos usávamos palha de aço e tínhamos que tomar muito cuidado com os sutiãs pontudos que estavam na moda .Eles eram de espuma e qualquer esbarrão afundavam".Sim a moda é isso é pra chamar atenção,e sempre o que é absurdo volta um dia e começa tudo de novo.

Um comentário:

Fabiane Luz disse...

Adorei o texto, as fotos, criei um blog tbém sobre moda em 68 e o seu utilizei como referência...

Parabéns pelo trabalho!!!